Arte, ciência e tecnologia unem-se para repensar a nossa relação com a água.
A CTVC esteve em Angra do Heroísmo, nos dias 1 e 2 de outubro, para o arranque do Aqua Motion, uma iniciativa do Water Innovation Lab português (WIL), do qual fazemos parte como membros, no âmbito do projeto europeu S+T+ARTS. Trata-se de um programa que coloca a arte no centro, como ponto de partida para cruzar ciência e tecnologia, e que no caso do Aqua Motion procura repensar o futuro da água na Europa.
O Aqua Motion vai apoiar cada projeto artístico com cerca de 40 mil euros, ao longo de 9 meses de residência que decorrem até ao verão de 2026. No âmbito do WIL de Viana do Castelo, o programa envolve diretamente a comunidade local na criação de soluções artísticas e tecnológicas ligadas à gestão dos recursos hídricos.
A CTVC integra esta equipa multidisciplinar com parceiros como Dinamo10, IPVC, INOVA+, AEDVC, Explore Iberia e CMIA. Enquanto membros do WIL de Viana do Castelo, acompanhamos os artistas. Alguns destes parceiros — como o IPVC, o CMIA e a Explore Iberia — assumem também o papel de host com responsabilidade acrescida no acompanhamento dos artistas. A INOVA+ é coordenadora do consórcio e articula não apenas os dois WILs portugueses, mas também os restantes internacionais na Holanda, Áustria e Itália, com parceiros internacionais como Ars Electronica, WAAG e TU Wien. No total, o programa contempla 25 residências distribuídas pelos vários WILs, representando um investimento global de 1 milhão de euros.
Para o WIL de Viana do Castelo, os dois dias de encontro nos Açores funcionaram como aquecimento para o S+T+ARTS Center em Viana do Castelo e como momento de articulação do ecossistema local. Para nós, foi também uma oportunidade de fortalecer relações humanas e institucionais que podem servir de base para construir futuros projetos para a cidade.
O programa em Viana do Castelo conta com seis artistas selecionados: o duo Alexandre Delmar e Maria Ruivo (PT), o duo José Teibão e Filipe Becken (PT), Hila Mor (US) e Kerrie O'Leary (IE). Ao longo das residências, algumas destas iniciativas vão envolver a comunidade local através de programação criativa com jovens, promoção de ciência cidadã e ações de sensibilização para os desafios ligados à água. Outras procuram preservar o património marítimo da região ou desenvolver obras artísticas inovadoras que redefinam a nossa relação com a água.
O papel da CTVC passa por facultar orientação em engenharia de software e arquitetura de sistemas quando relevante, e por facilitar o acesso a equipamentos e outros recursos. A cooperativa tem vindo a investir em infraestrutura — recursos computacionais, impressoras 3D, drones, computadores para workshops, dispositivos de realidade virtual, etc — que estarão disponíveis para os residentes através de um modelo de partilha e requisição.
Estamos entusiasmados por fazer parte desta rede de parceiros e esperamos que a colaboração entre disciplinas, gerações, nacionalidades e experiências abra novos caminhos para Viana do Castelo. E estamos preparados para ajudar os artistas selecionados a repensar a nossa relação com a água.
em iniciativas sem fins lucrativos
que queremos aprofundar e expandir
Nos nossos workshops
com os princípios cooperativos
A CTVC representou a CONFECOOP na histórica Assembleia Geral da YECN no Porto, onde 35 jovens cooperadores de 14 países formalizaram a estrutura da rede e celebraram o futuro da cooperação europeia.
A CTVC participou na Coop Innovation Summit em Torres Vedras. O evento proporcionou contactos e insights sobre o estado atual do ecossistema cooperativo internacional.
Uma ideia de cada vez.
